Neste 27 de março quando se comemora o Dia Mundial do Teatro, a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais – SBAT, entidade nascida 1917, portanto há 107 anos preocupada com os direitos autorais dos autores teatrais brasileiros, surgida num tempo em que os artistas jamais imaginariam que algum dia, a Inteligência Artificial começaria a escrever, pintar, filmar, musicar, etc.
Neste dia de celebração ao Teatro, arte que nasceu há 2.500 anos, aproximadamente, a partir do culto ao Deus Dionísio, na antiga Grécia, cabe uma profunda reflexão sobre uma questão muito séria: o direito autoral.
O mundo inteiro começa a ser afetado pela IA, e o Teatro e as demais manifestações artísticas não fogem à regra. Os que vivem e sobrevivem da criação artística começam a ficar de “orelha em pé”, com o que vem ocorrendo e que já está colocando em risco milhares de empregos. Daí a importância de entidades como a SBAT, cuja missão é a proteção do direito autoral.
Dentro da SBAT Está mais vivo do que nunca o espírito daquele grupo de artistas e intelectuais, sob a batuta de Chiquinha Gonzaga, que é o de proteger as obras e milhares autores brasileiros de associados, hoje cerca de 10 mil, entre vivos e já falecidos. É bom lembrar que a obra sobrevive ao autor, pelo menos 70 anos.
A SBAT é maior e mais antiga associação de criadores do nosso teatro, atuando na defesa dos direitos autorais e na sua promoção, e ela deve ser preservada e fortalecida, isso é fundamental.
Depende de cada um de nós, criadores associados, contribuir de alguma forma para que a nossa casa, que é a SBAT, seja sempre a fiel guardiã dos nossos direitos. O momento é mais que propício, e mais que necessário.
Vivas ao Teatro! Vivas a SBAT!
