
O espetáculo “Não Beba a Água do Poço” entra em cena no Complexo Cultural Funarte SP, até 27 de setembro, convidando o público a atravessar a matéria bruta da perda e transformar o luto em linguagem de potência.
Com adaptação de Alladin Rizzo e Bárbara Berne, inspirada em A Palavra Progresso na Boca da Minha Mãe Soava Terrivelmente Falsa, do dramaturgo romeno-francês Matéi Visniec, a montagem desloca o contexto de guerra do texto original para as catástrofes que marcam o cenário brasileiro: rompimentos de barragens, enchentes, lama que engole casas, destrói comunidades inteiras, apaga vidas e soterra sonhos.
Com direção de Bruna Varga e assistência de Giulia Lira, o espetáculo é fruto de um processo colaborativo do QUEIMA Coletivo, formado por artistas em formação na Escola de Teatro Macunaíma.
A peça é um rito cênico sobre ausências, justiça e permanência. Traz ao palco a dor e a luta — um chamado para que a memória permaneça como direito, e a cena, como espaço de reparação simbólica.
SERVIÇO:
Não Beba a Água do Poço
Sala Carlos Miranda – Complexo Cultural Funarte SP.
Endereço: Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo – SP, 01216-001.
De 05 de setembro a 27 de setembro de 2025.
Sextas e sábados às 20h.
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) / R$ 15 (meia).
A bilheteria abre 1 hora antes do espetáculo
Telefone: (11) 95078-3004.
Sympla: https://encurtador.com.br/1tqN0
Duração: 80 minutos.
Classificação: 12 anos.